sexta-feira, 30 de julho de 2021

PISCINA DO ENTRESSONHO

PISCINA DO ENTRESSONHO

8 Levou-O ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória  deles

9 e Lhe disse: Tudo isto Te darei se, prostrado, me adorares.

Evangelho de JESUS CRISTO segundo São Mateus, cap. 4:8 e 9.




A tentação de JESUS CRISTO.



Obra de Ary Scheffer (1795-1858).

Pintor holandês.

 

Nada, nada o Homem

Na piscina da fantasia

Onde passa o dia

De sol a sol.

 

Mergulha o Ser Humano

Na piscina da ilusão

Pensando que daí tira o pão

Para a sua sobrevivência.

 

“É preciso que não nos deixemos enganar: "não julguem" dizem, mas eles mandam tudo que atravesse seu caminho para o inferno.

Friedrich Nietzsche (1844-1900).

 

Nada de frente e de costa

Fazendo uma aposta

Com a própria existência,

Que não vai à falência

Porque o Poder Divino

Sempre o ampara.

 

“O valor de uma coisa às vezes não está no que se consegue com ela, mas no que se paga por ela - o que ela nos custa.”

Friedrich Nietzsche (1844-1900).

 

Nada a todo segundo

Em redor do seu ilusório mundo

Que um dia se fechará

E ele atravessará

O Portal da Realidade.

 

“Só como fenômeno estético a existência e o mundo aparecem eternamente justificados.”

 


Friedrich Nietzsche (1844-1900).

Filósofo, escritor, poeta e filólogo alemão.

 

Nada a todo minuto

Pensando que tudo

Pertence ao astuto.

 

“Para governar é preciso aproveitar-se dos vícios dos homens, não de suas virtudes.”

Napoleão Bonaparte (1769 - 1821).

 

Mergulha a toda hora

Para não deixar sair fora

A máscara do faz de conta,

Que pra ele apronta

Mais uma máscara

Com a qual ultrapassa

Um pequeno momento

No Relógio do Infinito.

 

Mergulha seguidamente

Nesse reino que de repente

De suas mãos sairá.

 

Só então perceberá

Que somente pó

Em seu poder está,

E quando é soprado

Espalha-se por todo lado

Deixando-o só.

  

“A multidão procura o líder não por sua causa, mas por sua influência; e o líder vai recebê-los por vaidade ou necessidade.”



Napoleão Bonaparte (1769 - 1821).

Imperador francês.

sexta-feira, 2 de julho de 2021

DESTRUÍ UMA PORÇÃO DE INIMIGOS

DESTRUÍ UMA PORÇÃO DE INIMIGOS

15 Já não mais vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto aprendi com meu Pai vos tenho dado a conhecer.

Evangelho de JESUS CRISTO segundo São João, cap. 15:15.




JESUS CRISTO e os Apóstolos.


Obra de James Tissot (1836-1902).

Pintor francês.

 

Quando pratico o bem

A favor de alguém

Estou destruindo também

Um grande inimigo.

 

"E disse o divino: 'ame a seu inimigo!'
E eu obedeci e amei a mim mesmo."



Khalil Gibran (1883-1931).

Escritor e poeta libanês.

 

Quando faço Caridade

Estou fazendo no meio da Humanidade

Milhares de amigos.

 

“Não estarei destruindo meus inimigos quando os transformo em amigos?”


Abraham Lincoln (1809 - 1865).

Presidente norte-americano.

 

Destruímos uma porção de inimigos

Quando damos abrigos

Aos Bons Pensamentos.

 

“- Por que não fazes nada?
- Eu faço...
- O quê?
- Um trabalho...
- Que trabalho?
- Penso.”

Fiódor Dostoiévski (1821-1881).

Escritor russo.

 

Destruamos por toda parte

Toda obra de inimizade

E coloquemos a Bondade

No mais alto pedestal,

Onde a hoste do mal

Jamais possa subir.


“Deus, no Céu, cada vez que vê um pecador o invocar com todo o coração tem a mesma alegria que uma mãe quando vê o primeiro sorriso no rosto do filho.”

Fiódor Dostoiévski (1821-1881).

 

Procuremos então com ardor

Realizar obras de Amor

Que afastem da Terra

O terror do ódio,

Esse inimigo feroz

Que tenta subir no pódio

Do coração humano.

 

“Se dois amigos pedirem para você julgar uma disputa, não aceite, porque você irá perder um amigo; por outro lado, se dois estranhos pedirem o mesmo, aceite, porque você irá ganhar um amigo.”

 


Santo Agostinho (354 d. C. - 430 d.C.)

Filósofo, escritor, bispo e teólogo cristão africano.

 

Façamos atos elevados

Que acabam com os malvados

Meios de destruição.

 

“O verdadeiro inimigo lhe transmite uma coragem sem limites.”

 

Franz Kafka (1883-1924).

Escritor tcheco.