O corpo é o cavalo
Que carrega o Espírito
Que abre cada selo
Sendo o primeiro,
O selo da paz.
Depois como é invigilante
E cheio de rompante
Abre o segundo selo
E o cavalo vermelho
Que estava dormindo
Sai em disparada
Tirando a paz alcançada.
E logo a seguir
O cavalo preto
Todo insatisfeito
É também solto.
E uma fome negra
Abre uma nesga
E dá passagem ao cavalo amarelo
Que sobe no prélio,
Deixando o corpo fraco
E em farrapo.
Quem tem o seu livre-arbítrio
Deve bem usá-lo
Para a proteção do seu Espírito.
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