O CÁLICE DE OURO
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antes que rompa o fio de prata, e se despedace o copo de ouro, e se quebre o
cântaro junto à fonte, e se desfaça a roda junto ao poço,
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e o pó volte à terra, como o era, e o Espírito volte a Deus, que o deu.
Livro
do Eclesiastes, cap. 12: 6 e 7.
Rei,
escritor, poeta, juiz, compositor de DEUS.
O
corpo humano
É
um cálice
Por
onde o Espírito no mundo
Toma
a todo segundo
As
coisas materiais.
Nele,
Desde
que foi formado
É
feito todo tipo de ritual,
Tanto
para o bem
Como
para o mal.
“Homem algum chegou a ser completamente ele
mesmo; mas todos aspiram a sê-lo, obscuramente alguns, outros mais claramente,
cada qual como pode.”
Hermann Hesse
(1877 - 1962).
Através
dele
O
Espírito age correto,
Ou
então cria
Um
errado manifesto
Que
influenciará no seu Destino.
“Solidão é o
modo que o destino encontra para levar o homem a si mesmo.”
Hermann Hesse
(1877 - 1962).
Ele
vai aos poucos se enchendo
Com
o que o Homem vai fazendo
Desde
a formação no pó.
Ele
bebe
O
néctar dos deuses
Que
são as Leis Divinas,
Ou
bastas vezes
Faz
o contrário.
“A maioria das
pessoas vive também em sonhos, mas não nos próprios, e aí é que está a
diferença.”
Hermann Hesse
(1877 - 1962).
Toma
a bebida dos demônios:
Rouba,
mata, trai, mente,
Segurando
indiferente
Um
cálice de ouro,
Que
é um tesouro
De
conhecimentos infinitos
Que
DEUS lhe emprestou
Quando
no Seu Reino falhou
Usando
mal os seus dons.
Na
sua abertura
Quanta
coisa entra
E
ele enfrenta
O
peso dos seus atos.
Entre
o Ser
E
o não não ser,
O
Espírito nele está a fazer
Tudo
o que lhe compete.
É
na sua haste,
Distância
entre o início
E
o seu final,
Neste
forte tronco
Que
se mostra pronto
A
vencer.
“Quem não se
encaixa no mundo está mais perto de encontrar a si mesmo.”
Hermann Hesse
(1877 - 1962).
Poeta,
romancista e ensaísta alemão.
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